sábado, 4 de julho de 2009

SONETO CX- Abarca meu coração



CX-Abarca meu coração


POR DOUGLAS J. GONÇALVES COSTA

Ó rosa que abarca meu coração,
Não craveje teus espinhos, ah! Dor
Que o coração sente sem teu valor,
Aumentando ainda mais a solidão.

Sem tu na vida minha, sem paixão,
Derribado... Prefiro morrer; dor!
Se não tenho teu pleno e total amor.
Na alma minha quero tua compaixão,

Se não posso ter teu amor já total,
Quero a morte, mas se tu encontrares
Forma; destarte sempre te amarei.

Se não; inevitavelmente mal
Far-te-ei, te amando sem tu me amares.
Destarte: cego, eu de amor morrerei.

SONETO CXI- FEALDADE POR DOUGLAS J. GONÇALVES COSTA










SONETO CXI- FEALDADE

POR DOUGLAS J. GONÇALVES COSTA

Muda-se, pois, beleza em fealdade,
Suadindo-nos em nova já a beleza;
Tempo, ó principal ator da vileza.
Dá-nos más expressões e qualidades,

Muda-se apenas em face de maldade,
Para certeza tão vil da tristeza,
Que o tempo nos corrói tudo com certeza.
Beleza transformando em fealdade

O semblante mil vezes aclamado
Belo, até esse se transforma feio,
Com tempo tudo destarte o porvir

Assombra de formas mil o ser amado.
Questionando-se sobre os anseios,
Fazer com novo rosto há de vir.

SONETO -CXII -A melancolia




SONETO -CXII -A melancolia

Há temor maior do sim do que o não,
Modo que o sim muito mais atormenta;
O coração despreparado aumenta
A melancolia abjeta solidão.

Quando revela o segredo sem perdão;
Suicida-se e consigo não mais agüenta,
Tanta verdade, e de súbito aumenta,
A eloqüência tinha no coração.

E dizendo o que há em seu semblante,
Canta agora mais alto nobre grito,
Espantam os males, pode dar ensejo

A eloqüência fingida petulante.
Com o não, quedo-me eu mui mais aflito,
Mas com o sim, eu morro de seu beijo.

Douglas J.G.Costa
Verão de 2008

SONETO I-Atirar-me POR DOUGLAS COSTA




SONETO I-Atirar-me


POR DOUGLAS J. GONÇALVES COSTA



Vossas presas apunhalam-me carne.

Vós sentíeis a dor a ser sentida.

Matar-me com breve e só mordida.

O vosso medo tinha em atirar-me.

Mas soer já era em abocanhar-me.

O perene viver ao falecida.

Sentindo-se medo da vil partida.

Qual vosso medo que ao encurralar-me.

E quando dormes coragem acorda,

Quando acordas a coragem me foge.

Que, dia-a-dia me espia tanto quanto dorme.

Tenebroso medo qual tempo à corda,

A coragem que fora medo de hoje.

O medo dum dia mais aziago dorme.

SONETO - X -Desbravados


X -Desbravados



São termos muitos si tão desbravados.

Porque da mente humana não amar-lhe.

Do sinto sem sentidos adejar-lhe.

Mundo em si não que lhe sobrevoado.

Quão convém alma o coração furtado.

Será que foi vilão quando roubar-lhe.

Os bafos dos zéfiros a esquentar-lhe.

Mundo e amor mores tanto sagrados.

Levo ao peito a espada, na alma a cruz,

Na mente os estreitos, no colo vil.

Nas mãos a alma, nos olhos queira luz.

Queria-vos se a vida muda-se mil.

Veias e vasos, mentes, corpos nus.

Cor não se define qual vida anil.


por DOUGLAS JOSÉ GONÇALVES COSTA

SONETOS POR DOUGLAS COSTA

I-Atirar-me

Vossas presas apunhalam-me carne.
Vós sentíeis a dor a ser sentida.
Matar-me com breve e só mordida.
O vosso medo tinha em atirar-me.

Mas soer já era em abocanhar-me.
O perene viver ao falecida.
Sentindo-se medo da vil partida.
Qual vosso medo que ao encurralar-me.

E quando dormes coragem acorda,
Quando acordas a coragem me foge.
Que, dia-a-dia me espia tanto quanto dorme.

Tenebroso medo qual tempo à corda,
A coragem que fora medo de hoje.
O medo dum dia mais aziago dorme.

II-Senão traição

Tanto vos busquem formosura e glória.
Do passado fora tão quente e vivo.
Futuro fora-vos exposto ao ri-vos.
Presente queira longe da memória.

Do buscai-vos derrota na vitória.
Do que a permanência ao triste sempre ir-vos.
Do que a senão traição ao ir servir-vos.
Queira mostrar não tanto obrigatória.

Se conviver-vos comigo futuro.
Que epitáfio já meu tão valoroso.
Virar-vos-ia sentença tão penosa.

Do futuro não sejais tanto duro.
Senhora que engana o ser mui ditoso
E vós que temeis futura gloriosa.

III-Caminhada

Do que achar em mais viagens esforçadas.
Se não se sente vento ao abraçar-me.
Depois feita sinto duro cansar-me.
Do senão mais desumana jornada.

És mais do que juntos mil, separada.
Do que uma espada amiga, pois a vazar-me.
Sentir-se-á ferida fria curar-me.
Fora senão verdes à caminhada.

Pícara vida tende dó de mim.
Pois se vos não lerdes vossa história.
Não verá como tão pífia fora ela.

Tirar-vos-ia oxigênio tanto assim.
Como as tropas sua tão buscada glória.
É assim a dura vida a perdê-la.







IV -Usurpar-me o amor

Usurpar-me o amor para perder-vos,
Tina vos resta, cuide redobrado.
Do mantimento mor do ser amado.
Desatinado peito, flor de nervos.

Amor peito não ama quente ser-vos.
Do eu era réu sem culpa a ser julgado.
Errado fora do amor um culpado.
Morte de outros amores em perder-vos.

O amor que quebra após por um fraco elo.
Por sem distância dividir outrem.
Distância ou uns nostálgicos enganos.

Amor não vive sem ser mais detê-lo.
Sem medir ou comparar por ninguém.
Doces ou salgados, mor desenganos.


V- Acaricia vosso gesto

Ó mão que mui acaricia vosso gesto.
Sopra sem conhecer os quentes ventos.
Dos amores longínquos dos isentos.
Amor que volta virtuoso e protesto.

Quis buscai-vos o amor dos vossos restos.
Renascer do amor ilustre instrumento.
Nasce e renasce, amor o pensamento.
Vívido, precioso amor não contesto.

Efêmero amor mor doce ternura.
Olhar-se amor difícil de conter.
Gosto, o prazer viver mor aventura.

Procura ser assim herói não ser
Doce amargo, guerra da paz alvura.
Sem o amor nos corações não viver.


VI -A fome do coração.

Eu quis enquanto fomes tiverem.
Temia o rancor nunca antes magoado.
Que da mente e corpo já me arejados.
Mata quem vos mata e já viverem!

Que a fome vos mata agora serem.
Alimentava-vos não esperados.
Desconcertos e vós esfomeados.
Palinuro a glória mui perderem.

E se o gesto demonstra vossa fome.
Aqui nesse mundo rogo-vos triste.
Segurai-vos suas palavras em mãos.

Se for fome que vos mata, honra o nome.
Almejas a alma que vos não consiste.
Do é mesmo a fome do coração.

VII -Astuta

Quais se transformam humanos em luta,
Transformam alegres em magoados.
Explicam-se, renascem transformados.
Dera vida transformação fajuta.

A vida que arde pela vil mui astuta
Inveja é si mesma, namorados.
Radiantes tão lho eram não invejados.
Temo-lhe a inveja senão a luta.

A inveja que traz morte aos corações.
Transforma o irreal em mil preconceitos.
E a mesma inveja gera tais profanos.

A inveja transforma os bons em vilões.
Eu que nunca temi algo tremi o jeito.
Que poderosa inveja dos humanos.


VIII -Tormentos

O monstro que me rouba os olhos tão.
É monstro frio, habita-me reluzente.
E anestesia-me já que fatalmente.
E dói-me pelo corpo ao coração.

Matai-me a outros não pede perdão.
Canta-me a vilã, ladra docemente.
Mata-me os sentidos muito vilmente.
Dor que nos mata hoje respeita não.

Dor pela dor do amor também honesto.
Foi doce o que amargou o vivo morreu.
Também tanto mar, não fora usurpar.

Vilãos tormentos tanto mal funestos.
O peito trazia dor no que perdeu.
Amar perenemente foi a doar.


IX -Merecer-vos.

Em ti, a si mais nunca vou merecer-vos.
Jaz-se em corpo já violento tormento.
Do, igualmente, jazia alma eu muito atento.
Fartos fatos fardados decorrer-vos.

Os quadros se não vistos entender-vos.
Acha melancolia contentamento.
E a dor vos resta do desprendimento.
Aumento a dor dos fados de soer-vos.

A praça, cá dor fora de fundada.
Queimar-me a dor de quando vira o olho.
Adejar todo e grandioso mundo.

Coração quebra, quebra alma magoada.
Do antes que morre nunca viva lho.
Dói sem doer, vive sem viver profundo.

X -Desbravados

São termos muitos si tão desbravados.
Porque da mente humana não amar-lhe.
Do sinto sem sentidos adejar-lhe.
Mundo em si não que lhe sobrevoado.

Quão convém alma o coração furtado.
Será que foi vilão quando roubar-lhe.
Os bafos dos zéfiros a esquentar-lhe.
Mundo e amor mores tanto sagrados.

Levo ao peito a espada, na alma a cruz,
Na mente os estreitos, no colo vil.
Nas mãos a alma, nos olhos queira luz.

Queria-vos se a vida muda-se mil.
Veias e vasos, mentes, corpos nus.
Cor não se define qual vida anil.

DOUGLAS 03/07/09 SOLIDÃO COMUNAL 2
















DOUGLAS J. G. COSTA










DOUGLAS 03/07/09 SOLIDÃO COMUNAL
















quinta-feira, 2 de julho de 2009

BARCO ESCOLA RIO CAPIBARIBE 1A

ALEPE-ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO
DOUGLAS E SUA IRMÃ LUIZA NO BARCO ESCOLA

DOUGLAS COSTA NA BIBLIOTECA DO CENTROL CULTURAL REAL


CRUZ DO PATRÃO



GLEISE COSTA FILMANDO




BARCO ESCOLA RIO CAPIBARIBE PAISAGENS DA CIDADE QUE ADOTEI.

PAISAGENS DA AV. BEBERIBE

PADARIA
FEIRA LIVRE DE ÁGUA FRIA

MERCADO PÚBLICO DE ÁGUA FRIA


AVENIDA BEBERIBE



INVEST MINHA ESCOLA EM 2009




FOTOS DOUGLAS 1

DOUGLAS COSTA E LUIZA COSTA [IRMÃOS]
DOUGLAS COSTA E FEIO[AMIGOS]


DOUGLAS COSTA

DOUGLAS COSTA








VIOLÃO É SENTIMENTO
















MINHA PAIXÃO

TARCISIO RESENDE NA AUSTRALIA


AMO GATOS GATOS LÁ DE CASA


NARIZ DE GATO É POETICO

PÉ DE GATO É LINDO






PIT UM BOM COMPANHEIRO DE BAGUNÇA


LIVRO PUBLICADO POR DOUGLAS

LIVRO PUBLICADO PELAS EDIÇÕES BAGAÇO EM 2005

TARCISIO RESENDE E D. MARIA RESENDE

PAI NÃO É O QUE POR UMA FORÇA HORMONAL , MECANICAMENTA INSEMINA UMA MULHER, PAI É O QUE AMA ,O QUE SE PREOCUPA ,O QUE EDUCA, O QUE REPREENDE E ENTENDE PAI É UM EXEMPLO PARA A VIDA.
ESTE É MEU PAI!TARCISIO RESENDE

FAMÍLIA DE DOUGLAS PRESTIGIAM SUA APRESENTAÇÃO DE VIOLÃO
















DOUGLAS TOCOU M. GUILIANI - MAESTROSO





H.VILLA-LOBOS CHOROS,Nº01










MEU PAI-TARCÍSIO RESENDE NÃO PODE VIR

ESTA COM D. MARIA RESENDE EM Guaraparí,E. SANTO REFORMANDO SEU NOVO APARTAMENTO , AGORA BEM MAIS PERTO DE MIM

PROFESSOR DE VIOLÃO DE DOUGLAS COSTA NO CPM CLIMÉRIO OLIVEIRA

PROFESSOR DE VIOLÃO CLIMERIO OLIVEIRA
AO LADO DE SEU ALUNO
DOUGLAS GONÇALVES COSTA