sábado, 4 de julho de 2009

SONETO - X -Desbravados


X -Desbravados



São termos muitos si tão desbravados.

Porque da mente humana não amar-lhe.

Do sinto sem sentidos adejar-lhe.

Mundo em si não que lhe sobrevoado.

Quão convém alma o coração furtado.

Será que foi vilão quando roubar-lhe.

Os bafos dos zéfiros a esquentar-lhe.

Mundo e amor mores tanto sagrados.

Levo ao peito a espada, na alma a cruz,

Na mente os estreitos, no colo vil.

Nas mãos a alma, nos olhos queira luz.

Queria-vos se a vida muda-se mil.

Veias e vasos, mentes, corpos nus.

Cor não se define qual vida anil.


por DOUGLAS JOSÉ GONÇALVES COSTA

Nenhum comentário:

Postar um comentário